Empresas do Lucro presumido e Lucro real, envolvidas na prestação de serviços. 

O STF, nos autos do RE nº 574.706/PR (Repercussão Geral) Tema 69, decidiu em 15/03/2017 que o ICMS não compõe uma base de cálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS, visto que tais valores não refletem riquezas/faturamento de titularidade do contribuinte, mas tão somente o mero repasse de valores que tenham como destinatários os Estados.

Pelo mesmo raciocínio, conclui-se que os valores destacados a título de ISS também não se qualificam como faturamento ou receita do imposto, visto que tais valores são repassados ​​aos Municípios.

O STF, através do Recurso Extraordinário RE 592.616, Tema 118 em Repercussão Geral, iniciado julgamento em 14/08/2020. O Relator, Min. Celso de Mello, votou favoravelmente à exclusão do ISS da base de cálculo do PIS/COFINS. Muito provavelmente os demais Ministros da Suprema Corte seguirão o voto favorável do Relator, aplicando a mesma linha da já pacificada em relação à exclusão do ICMS da base do PIS e CONFINS.